segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nossa possível conversa

- É, eu já vi como você está diferente. Suas atualizações aparecem sempre.
Esses dias pensei em uma conversa nossa, seria mais ou menos assim:

"Primeiro, eu curtiria uma foto sua. Aquela que você está com a cabeça meio abaixada, os olhos fechados, o seu sorriso lindo. Tão doce, tão linda. A única foto que ninguém comentou, nem curtiu, como se estivesse esperando somente por mim.

Depois disso, comentaria escrevendo 'Três... ", acredito que você entenderia e lembraria das nossas brincadeiras.

Então, para não me deixar sem resposta, escreveria a nossa palavra, aquela inventada numa das nossas milhares e longas conversas no msn, a que significa que você gosta muito de mim, e que quando eu dizia era para falar o quanto eu te amava - e ainda amo .

Eu perguntaria: ainda?

E você diria: sempre. E muito.

Sem pestanejar, nem pensar em nada - porque você não sabe, mas agora eu não me importo mais com que os outros acham - eu comentaria logo em seguida: Eu também. Demais.

Não sei se aconteceria mais alguma coisa. Mas já ficaria muito feliz só de você saber o quanto ainda é importante, especial.
O quanto eu ainda penso e sonho com você."


- Talvez eu curta uma foto sua. Coragem!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Então é Natal...

Já começou o Natal, na verdade, ele começa lá pro meio de outubro, é quando os primeiros sintomas começam a aparecer...

No começo é tudo lindo, todo mundo se amando (uns aos outros, Mafalda!), querendo o bem. A procura por enfeites começa, bolinhas vermelhas, presépio, luzes. A cidade fica maravilhosa! Fotógrafos amadores por toda parte, achando tudo fabuloso.

Mas, de repente, lá para o dia 10 de dezembro a coisa vai ficando feia. Ninguém se aguenta mais, o amigo secreto foi sorteado e o presente escolhido é muito caro, ainda bem que esse ano também tem o amigo da onça, loja de 1,99 aí vou eu. Ainda tem o trânsito infernal, as pessoas querendo comprar e comprar sem pensar no depois, a correria é total e falta de educação também. Ninguém aguenta mais ver aquelas luzes perto do lugar onde trabalha - tá, continua achando lindo as luzes, mas os fotógrafos parecem que se reproduzem por brotamento, milhares ocupando o mesmo espaço.

Então, de repente, chega a noite do dia 24. Todos reunidos, troca de presentes, sopa da vó, doce da tia, piadas do tio e a Simone cantando no rádio. Todos alegres por estarem juntos, como se isso não acontecesse durante o ano, como se aquela reunião fosse diferente de alguma maneira de todas as outras.

E, talvez, essa seja a graça do Natal: uma reunião igual a todas as outras que acontecem no ano. No entanto, com algo a mais, com um sentimento no ar que faz com que todos se sintam bem e tranquilos. Tudo muito bom, tudo muito lindo.

Descrever o Natal?
- Meio falso. Meio verdadeiro.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O que não foi dito.

Hoje consegui mandar mais um e-mail para ela. Achei mais um tema que talvez lhe interesse. Quem sabe ela me ache inteligente. Coloquei algumas frases, criei um projeto, na maior cara de pau estou puxando um assunto.

Apesar dos termos técnicos, tudo que eu queria dizer é algo muito mais sentimental.
Queria dizer que desde a minha primeira visão dela minha atenção foi captada. Tá certo que não foi por um bom motivo, afinal, era a pessoa mais estranha entre todas que estavam sentadas no palco.
Depois, eu cheguei e ela estava lá, contando suas piadas estranhas e depois rindo com aquele sorriso perfeito, com aqueles olhos incríveis.

E tudo passou muito rápido, cada semana eu esperando por mais:
Na segunda, eu ansiosa.
Na terça, eu tinha esperanças.
Na quarta, ou eu me decepcionava ou criava mais ilusões para o resto da semana.
Algumas quintas, ela aparecia, depois descobri qual era a freqüência das quintas. E assim esse ano se foi.
Arrependo-me de não ter tido mais coragem, apesar de várias vezes ter sido como aquela música do Caetano em que diz: “Já cheguei a tal ponto de me trocar diversas vezes por você, só pra ver se te encontro”, o medo me impediu de ir atrás, e, principalmente, me faltou assunto durante situações de nervosismo.

Sim, a primeira vez eu aproveitei a morte de alguém para puxar assunto.
Confesso: culpada.
Precisava chegar, perguntar, puxar assunto, mostrar que eu existia. E acho que me percebeu. Acho que me notou.

Mas, o que eu queria dizer nesse e-mail que mandei hoje é que:

Eu te admiro, te gosto, te valorizo, te quero ao meu lado. Quero que me mostre o mundo pelos seus olhos, quero que me ensine o que você já sabe, o que você conhece.
Não me importo com nada que já passou, desde que a partir de agora você esteja do meu lado.
Não peço notoriedade, não peço demonstrações públicas, pode ser um segredo nosso, desde que seja nosso.

Queria ter dito que vou sentir sua falta, falta da segurança em saber que vou te ver toda semana. Vou sentir tristeza de não saber por onde você anda, por não ter oportunidade de contato. Vou sentir medo ao pensar se alguém já ocupou o meu lugar, se já apareceu alguém como eu na sua vida.

Mas, vou continuar a sonhar.
Pensar em quando vamos nos encontrar em outra cidade, estado ou país. Você vai me reconhecer na multidão, vai me chamar. Vamos sair para tomar um café, vamos conversar sobre bobeiras, o tempo vai passar rapidamente, e, então, como somos só nós nesse tal lugar, você vai querer saber onde estou morando, talvez me dê uma carona, ou eu te dê.
E quando formos nos despedir, um abraço apertado e o encontro marcado para dali dois dias. E nesse segundo encontro, vamos perceber o quanto de tempo se passou, mas o quanto continuamos nos gostando, nos admirando, nos valorizando. O quanto ainda temos para nos mostrar. E, depois de tanto sofrimento, estaremos finalmente juntas.

Enquanto isso, eu vou procurando alguma forma de continuar perto de ti. E por isso esse e-mail técnico, com dúvidas, sendo algumas delas banais, mas que me dão esperança de te trazer para perto de mim. Espero que você entenda. Espero um dia poder te mostrar esse texto e então poderemos rir de tudo isso, e nos chamar de bobas pelo tempo perdido, mas, finalmente, estaremos juntas.

Tenho esperança.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

E eu que pensava que estava imune.
Minha vida ia de vento e polpa.

Até eu entrar numa sala e te encontrar.
Por que?!

Eu estava feliz, minha vida era uma calmaria.
As músicas eu ouvia por ouvir. Agora, todas tem um sentido, parecem que foram escrita para nós.

Não aguento mais esse aperto quando sei que não vou te ver.
Te procuro em lugares, ando olhando para os lados, procurando seu rosto.
Crio assuntos para quando formos conversar, apesar de serem raras as vezes em que eu consigo ir até você e puxar um assunto.

Como fazer para me aproximar!?
Como mostrar meu interesse, minha admiração?!


Peço todos os dias que se não for para ser, que eu consiga tirar você da minha cabeça.
E, talvez, seja para ser. Porque você está nela há tanto tempo já, não me dá descanso. É a primeira coisa que eu penso, e a última antes de dormir (isso quando eu consigo).

Me mande um sinal.
Tanto para o sim, como para o não!
Preciso saber se vale a pena continuar insistindo, ou devo desistir.


Apesar de saber, que, provavelmente, eu vou continuar atrás.
Sou fraca quando o assunto é você.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Aprendendo com a Tia.

Tenho uma tia que já viajou bastante pelo mundo.
Conheceu muitos lugares, várias realidades.
Uma vez fomos viajar para uma cidade pequena, íamos ficar numa chácara, isolada.
Um dos dias que passamos lá, foi preciso ir ao mercado.

Na hora que ela estava saindo com a minha mãe, perguntou para mim:
- Hey, você não quer ir com a gente?
Eu respondi:
- Ah não, minha roupa está horrível.
Na hora ela respondeu:
- E daí?! Você está em uma cidade que ninguém te conhece, ninguém vai pensar nada de você. E se pensar, qual é o problema?!

Desde aquele dia, há 08 anos, tenho como essa fala uma das minhas filosofias de vida.

Qual o problema de eu sair com a roupa que eu quero? Qual o problema de eu cortar o cabelo da maneira como eu quero? Qual o problema de... eu quero!?
Quem vai usar sou eu, quem vai sair sou eu, eu que tenho que estar confortável.
E o mais importante, eu tenho que estar me sentindo bem comigo mesma.

Independente do que pensem, como olhem e até mesmo falem, é preciso se sentir bem.
Apesar de tentarem nos impor um mundo homogeneo, não vão conseguir. Se uma pessoa já é tão complexa, imagina bilhões?!
O mundo é plural, e, felizmente, vai continuar a ser assim.

Como a Zélia canta:
E então a moral da história
Vai estar sempre na glória
De fazermos o que nos satisfaz.

Não importa quantos imorais falem, façam média, o importante é se satisfazer, se sentir bem.
O resto... é resto.


-Sem mais.
beijoos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

2009

Chegou 2010!



E posso dizer que 2010 chegou maravilhosamente bem!

Alcancei minha meta principal. Agora falta terminar algumas outras. Mas me sinto satisfeita!



2009 foi um ano muito bom. Posso dizer que me conheci muito melhor, me entendi.

Agora sei em que eu acredito, o que eu devo guardar e o que devo jogar fora. E, o mais importante, aprendi que o que eu guardo e o que eu descarto hoje, pode ser totalmente diferente amanhã. E, o mais bacana, é que eu não vou me importar nem me arrepender, porque a vida é feita de momentos, e cada momento dita o que deve ser guardado e o que deve ser dispensado.

Percebi que sou uma metamorfose ambulante. E posso cantar junto e dizer que prefiro ser essa metamorfose, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

É tão bom não ter rótulos, não se impor nada.
Poder agir da maneira que melhor lhe convem no momento.

Gostaria que as pessoas entendessem e aprendessem sobre isso: não rotular, não impor.
Quem sabe algum dia, posso dizer que sou uma sonhadora também, e não sou a única!

Até!
Beijooos.

P.S.: Vou tentar postar com mais frequência!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Eu apenas queria...

...que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira


(...)

Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também"


Quero dizer, que estou me sentindo tão bem.
Tenho me entendido, me conhecido tanto nesses últimos meses.
Talvez, tem sido a vida me ensinando, e eu aqui totalmente disposta a aprender!

Beijoos.